Polônia: Uma Visão Geral do País
Cidade de Cracóvia na Polônia
A Polônia, um país que emergiu de um passado marcado por conflitos e se consolidou como uma república democrática somente no final do século XX, em 1989, ainda é um destino subestimado pelos viajantes. No entanto, é um lugar rico em patrimônio histórico e cultural.
Conhecida oficialmente como República da Polônia, o país tem como língua oficial o polonês, que também é referido como língua polaca. Este idioma é falado por aproximadamente 60 milhões de pessoas e tem semelhanças com as línguas eslovaca e checa.
Varsóvia, a capital do país, está situada em um fuso horário que é 4 horas à frente do horário de Brasília e 5 horas durante o horário de verão, que em 2018 foi observado de 25 de março a 28 de outubro.
A Polônia está localizada em uma região de clima temperado, o que resulta em invernos frios, de outubro a abril, com geada, neve e temperaturas que podem atingir -20ºC. Por outro lado, os verões podem ser bastante quentes, com temperaturas chegando a 30ºC, especialmente em julho.
A Polônia faz parte da Europa Central e faz fronteira com a Alemanha a oeste.
A Polônia, situada no coração da Europa Central, compartilha suas fronteiras com vários países. A oeste, temos a Alemanha; ao sul, a República Tcheca e a Eslováquia; a leste, a Ucrânia e a Bielorrússia; e ao norte, a Lituânia, a Rússia (especificamente o Oblast de Kaliningrado) e o Mar Báltico.
Com uma área total de 312.679 km², a Polônia é o 69º maior país do mundo em termos de território e o 9º maior da Europa. Em 2017, a população era de 38.422 habitantes, resultando em uma densidade populacional de 122 habitantes por quilômetro quadrado.
Embora a Polônia seja membro da União Europeia desde 2004, a moeda oficial do país é o Zloti polonês, cujo valor é aproximadamente equivalente a R$ 1,05. A Polônia é uma república democrática, e desde 2015, o presidente do país é Andrzej Duda. O mandato presidencial na Polônia tem duração de cinco anos.
A Polônia é um país com uma rica história, foi estabelecida no século X sob a dinastia Piast. Em 966, o país adotou o cristianismo e estabeleceu uma monarquia.
No entanto, no século XII, a Polônia se dividiu em vários estados menores, que foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada. Em 1320, a Polônia foi reunificada e, durante a dinastia Jagiellon, que começou no século XIV e durou até o século XVIII, formou uma aliança com o Grão-Ducado da Lituânia, resultando na Comunidade Polaco-Lituana em 1569.
Durante esse período, a Polônia começou a expandir suas fronteiras e experimentou um crescimento cultural significativo. Foi uma era de prosperidade contínua para a Polônia, onde a democracia se desenvolveu e se tornou mais sofisticada.
No entanto, o século XVII marcou o início do declínio da Polônia. O país foi devastado pelo “dilúvio” sueco e pela revolta cossaca de Chmielnicki, que levaram a uma quase anarquia controlada pelos países vizinhos.
Apesar das tentativas de reforma, a Polônia foi dividida em três partes nos anos de 1772, 1793 e 1795. Essas divisões, conhecidas como as três partilhas da Polônia, resultaram na divisão do território polonês entre Rússia, Prússia e Áustria.
Varsóvia, a capital da Polônia, tem uma história marcada pela Segunda Guerra Mundial, durante a qual foi totalmente devastada. No entanto, seu centro histórico foi meticulosamente restaurado e agora é reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Além disso, a cidade abriga o Museu do Levante e o Castelo Real, ambos dignos de uma visita. Cracóvia, outra cidade importante, é conhecida por sua Cidade Velha, a Basílica de Santa Maria, o Bairro Judeu de Kazimierz, o Castelo de Wawel e as Minas de Sal de Wieliczka.
Gdansk, famosa pela Rua Mariacka, é uma viagem no tempo com seu museu dedicado a Cornélio Procópio, edifícios históricos, galerias de arte e a Igreja de Santa Maria.
No entanto, a visita mais impactante é ao Memorial e Museu de Auschwitz-Birkenau, que inclui os campos de concentração nazistas de Auschwitz I e Auschwitz II – Birkenau. Este local é um tributo às vítimas da intolerância durante a Segunda Guerra Mundial, e quem o visita sente o peso dos dias que a humanidade gostaria de esquecer, mas não pode.
Antes de visitar a Polônia, é recomendável adquirir ingressos antecipados para evitar filas, garantindo assim uma experiência mais tranquila.