A pesquisa revelou que, numa proporção de 4 para 1, os entrevistados se opuseram à realização de cirurgias de redesignação de gênero em menores de 16 anos. Foi observada uma preferência entre os canadenses para que os pais sejam informados quando crianças menores de 16 anos decidem mudar de pronome na escola. Além disso, houve oposição à participação de mulheres transgênero em competições esportivas femininas.
Recentemente, essa questão foi trazida à tona novamente quando Danielle Smith, Premier de Alberta, introduziu novas restrições provinciais à transição de gênero em crianças em 31 de janeiro.
Essas políticas proíbem que menores de 17 anos sejam submetidos a cirurgias de transição de gênero e impedem que menores de 15 anos usem bloqueadores de puberdade e tratamentos hormonais. Além disso, as políticas excluem indivíduos transgêneros da participação em ligas esportivas exclusivamente femininas.
O relatório também destaca uma crença amplamente difundida, por uma margem de 78 a 22 por cento, de que “o politicamente correto foi longe demais”. Foi observada uma preferência por uma abordagem que não leva em conta a cor da pele para questões sociais, com diferenças políticas notáveis.
Essa questão também foi manchete recentemente quando Jordan Peterson, professor emérito de psicologia da Universidade de Toronto e clínico praticante, perdeu seu processo judicial.